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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Prêmio Benvirá: o que é importante saber

Como editor de Ficção e Não Ficção da Editora Saraiva, e responsável pelo selo Benvirá, tenho recebido as dúvidas de interessados em participar do segundo Prêmio Benvirá de Literatura, que dará 30 mil reais ao vencedor. Vou manter aqui um canal aberto para aqueles que quiserem mais esclarecimentos, de modo a responder às perguntas mais frequentes.

Preciso escrever a sinopse?
As inscrições só podem ser realizadas pelo site www.benvira.com.br, mediante um breve cadastramento. Nesse cadastramento, é pedida uma sinopse do livro, sem a qual o original não é enviado. Sei que às vezes descrever em meia dúzia de linhas o que nos tomou tanto suor e sacrifício pode ser difícil ou incômodo, mas essa é uma etapa importante do processo de análise. Na primeira edição do Prêmio, recebemos 1.932 originais, o que torna impossível ler tudo até o final. Cada original é examinado, porém a sinopse é importante para que se tenha uma ideia geral do propósito da obra e influi na decisão.


O que é melhor? Mandar o texto agora ou no final?
Na primeira edição, dos 1932 originais enviados, cerca de 600 chegaram no último dia. Boa parte, na última hora, quase à meia noite. É compreensível que os autores queiram burilar o texto até a exaustão, mas enviar os originais antes tem suas vantagens. Como a carga de originais é menor no começo, as pessoas envolvidas no processo de seleção têm mais tempo para análise.

Como é o processo de seleção?
Os originais enviados para o Prêmio Benvirá passam por um exame da equipe de editores do selo Benvirá, os mesmos profissionais que editam os livros de Ficção e Não Ficção da Saraiva. Na primeira edição, dos 1932 textos enviados, 130 foram escolhidos na primeira análise. Houve uma segunda peneirada, ainda mais criteriosa, que deixou na disputa somente 30 originais. Três editores fizeram então sua lista de preferências e, a partir das coincidências nas listas, foram selecionados os 10 finalistas. Estes foram passados à comissão julgadora, que leu os dez originais na íntegra para chegar à decisão final, que tem de ser consensual.

Como o livro será publicado?
No anúncio do vencedor, é feito também um contrato para a edição do livro, nos termos normais de um contrato de publicação. A Editora Saraiva paga ao autor 10% dos direitos autorais sobre o preço de capa de cada exemplar vendido. O dinheiro do prêmio não é descontado dos direitos autorais.

Incide imposto de renda sobre o valor do prêmio?
Sim.

Além do vencedor, outros originais podem ser publicados?
Sim. Na primeira edição do Prêmio, entre os originais enviados, além do vencedor (Nihonjin, de Oscar Nakasato), foram publicados A Casa Iluminada (de Alessandro Thomé, cujos direitos também já foram vendidos ao cinema), Suicidas (de Raphael Montes, um estudante de 20 anos, recém publicado), Queria Tanto (Livia Brazil, que já terá seu segundo romance publicado no ano que vem) e Diante do Abismo (de Benedito Costa Neto).

Quem faz parte da comissão julgadora?
Ela será anunciada em breve, no site da Benvirá, e por meio da imprensa. Oportunamente falarei dela aqui.

Fiquem à vontade para enviar perguntas por aqui ou no canal de dúvidas na Benvirá, em www.benvira.com.br. E boa sorte.