Como digo no livro: escrever é pensar. O resto é datilografia. Para escrever bem, é preciso pensar bem. Definir a ideia principal. Desenvolvê-la de forma encadeada, de uma forma fluida e lógica. Para isso, é preciso desenvolver o pensamento organizado. Tudo fica mais fácil quando já temos tudo bem claro dentro de nós.
O exercício de escrever nos leva a desenvolver a forma de pensar. E pensar de maneira estruturada nos ajuda a estruturar, desenvolver e enriquecer o texto, além de escrever sem embaraços, com naturalidade.
Por trás do déficit da redação no Brasil, há, portanto, uma dificuldade de pensar. Para escrever bem, é preciso antes de mais nada ter algo a dizer. E, para ter algo a dizer, é preciso ter informação, refletir sobre ela, exercitar a capacidade de distinguir o mais importante, além de transformar o importante em interessante.
Nos Estados Unidos, as crianças são educadas com o livro. Na França, o livro é considerado a essência do próprio país. Em ambos os países, as crianças exercitam cedo, na escola, a leitura, a redação e a interpretação de texto.
Não por acaso, os americanos são o maior país de leitores do mundo. De forma geral, o americano é muito sucinto e objetivo, quando escreve - e quando age. Isso não é acaso. É resultado do pensamento estruturado, que vem do treinamento, desde a educação básica, montada sobre o livro, a leitura e o exercício de escrever.
Os livros não ensinam apenas o que dizem, como ajudam a pensar, e pensar de uma forma estruturada. Quando já refletimos muito sobre um assunto, é fácil discorrer sobre ele. Escrever se torna então tão simples como falar. Ninguém pensa antes de falar. Escrever pode ser assim também, uma transmissão direta do pensamento. Como afirmo no livro, escrever é pensar no papel.
Quando temos dificuldade de escrever sobre algo, colocamos a culpa na dificuldade da redação. É mais difícil admitir que a ideia não é boa ou que não temos algo realmente relevante a dizer. Seria apenas uma dificuldade de expressão.
A realidade, porém, é que a dificuldade em escrever vem da dificuldade em pensar. Diante da falta de ideias, muita gente apela para uma linguagem complicada, cheia de jargões e academicismos, por exemplo. Escrever difícil, porém, não disfarça a falta de ideias. Só cria um problema a mais.
Na luz, as ideias aparecem. É essencial, portanto, boas ideias. Escrever nos obriga a melhorar, se não quisermos passar vergonha.
Quando o texto não avança, temos de buscar mais informação, ou repensá-la. Esse exercício é que nos leva ao desenvolvimento pessoal. Mostramos, ao escrever, o que somos. E isso nos obriga a melhorar.
Quando há uma boa ideia, ou algo relevante, a clareza valoriza o conteúdo. É como dizia, belamente, o padre Antônio Vieira: "O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem e tão alto que tenham muito que entender os que sabem.”
Escreva Bem, Pense Melhor, fornece um roteiro para esse desenvolvimento: escrever para pensar melhor e pensar melhor para escrever. Não se trata portanto de um manual de redação, e sim de um guia para o desenvolvimento pessoal.
Seus conceitos são baseados na minha experiência de mais de trinta anos como autor e editor, tanto de livros de ficção e não ficção quanto de imprensa.
Pela minha mão, como editor, passaram textos de muitos jornalistas, profissionais de primeira linha, que nem por isso às vezes deixam de ter suas dúvidas, e autores de livros de ficção e não ficção, muitos deles premiados e best sellers.
Todo esse meu aprendizado, tanto ao escrever como ajudando outros a escrever, serve agora neste livro para quem quer encurtar o caminho para fazer textos de sucesso.
Como se trata de organizar o pensamento, Escreva Bem, Pense Melhor serve para qualquer tipo de texto - de um simples e-mail profissional a um romance. Ajuda também a desenvolver um estilo próprio, usando a capacidade instalada que todo mundo tem, ou pode adquirir.
Escrever é um exercício constante e nada acontece do dia para a noite. O padre Vieira, conhecido pelos seus célebres Sermões, diria que esse é provavelmente o único trabalho onde não há milagre. Porém, neste livrinho, como uma pequena bíblia, está um bom caminho para a salvação.
Para comprar:
Os livros não ensinam apenas o que dizem, como ajudam a pensar, e pensar de uma forma estruturada. Quando já refletimos muito sobre um assunto, é fácil discorrer sobre ele. Escrever se torna então tão simples como falar. Ninguém pensa antes de falar. Escrever pode ser assim também, uma transmissão direta do pensamento. Como afirmo no livro, escrever é pensar no papel.
Quando temos dificuldade de escrever sobre algo, colocamos a culpa na dificuldade da redação. É mais difícil admitir que a ideia não é boa ou que não temos algo realmente relevante a dizer. Seria apenas uma dificuldade de expressão.
A realidade, porém, é que a dificuldade em escrever vem da dificuldade em pensar. Diante da falta de ideias, muita gente apela para uma linguagem complicada, cheia de jargões e academicismos, por exemplo. Escrever difícil, porém, não disfarça a falta de ideias. Só cria um problema a mais.
Na luz, as ideias aparecem. É essencial, portanto, boas ideias. Escrever nos obriga a melhorar, se não quisermos passar vergonha.
Quando o texto não avança, temos de buscar mais informação, ou repensá-la. Esse exercício é que nos leva ao desenvolvimento pessoal. Mostramos, ao escrever, o que somos. E isso nos obriga a melhorar.
Quando há uma boa ideia, ou algo relevante, a clareza valoriza o conteúdo. É como dizia, belamente, o padre Antônio Vieira: "O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem e tão alto que tenham muito que entender os que sabem.”
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https://www.amazon.com.br/Escreva-Bem-Pense-Melhor-desenvolvimento-ebook/dp/B085QM6MJ6