O mais comovente da convocação pela seleção brasileira do Endrick, atacante de 17 anos do Palmeiras, depois do mágico jogo contra o Botafogo, foi ver a dona Cíntia, mãe dele, feliz com a felicidade do marido, o seu Douglas, que trabalhou de pedreiro e pediu um emprego de servente no clube quando o filho foi jogar lá.
Endrick ser convocado para a seleção, porém, não foi o momento mais emocionante da vida da dona Cíntia. E ela disse qual foi. E por que.
"Quando ele pisou no gramado do Alianz Park pela primeira vez, foi como se tivesse pegado um diploma na mão", disse a dona Cíntia.
O Brasil inteiro cabe nessa declaração de mãe.
Dona Cíntia lembrou minha mãe, dona Marlene, professora da rede de ensino público, quando viu o primeiro boletim do neto, André, que tinha então só dois aninhos, mas recebeu na escola, no fim do ano, uma avaliação.
Ao pegar aquele papel, minha mãe, que ensinava até a adultos as primeiras letras, quando achava algum analfabeto, e me ensinou a ler e escrever, olhou e... As lágrimas saltavam dos seus olhos.
Se tem uma coisa que mexe comigo, e o amor da mãe. E o Brasil. Quando as duas coisas se juntam, então...
Seja feliz, dona Cíntia. Seu diploma está no coração.
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