Páscoa, dia da ressurreição, vou à estante e abro pela primeira vez o exemplar de O homem que falava com Deus, que dei a minha mãe, e acabou voltando para mim com outros de seus livros, quando ela morreu - doze anos atrás.
Ela nunca me falou sobre o livro, exceto no fim, quando estava no hospital. Vejo agora que o texto está cheio de marcas, onde ela, que era professora e me ensinou a ler e escrever, como sempre, assinalou imperdoavelmente tudo o que não achou bom ou estava errado.
E deixou também marcas em algumas coisas de que gostava. Releio a dedicatória que lhe fiz e este livro, hoje, é meu presente de Páscoa.
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