domingo, 18 de fevereiro de 2024

O Canto de Nassau

Sempre fui fascinado pela figura de Maurício de Nassau. Agora que escrevo uma versão em poema de meus livros de história, posso expressar algo do que ele representa para mim. Saiu, a ser incluso nesse futuro livro, um trecho que por enquanto chamo de Canto de Nassau. 

É uma parte daquilo em que o ChatGpt não conseguiu me ajudar. Então, lá vou eu, fazendo sem pressa, mas sem perder tempo.

Diz assim:


CANTO DE NASSAU

 

Quando ao zarpar me perguntaram
porque em vez de mais soldados eu levava
ao Brasil pintores, escritores e cientistas
e em vez de mais armas carregava sábios e artistas
para a guerra inofensivos
eu me perguntava para que servem à maioria
o astrolábio e os livros
e com isto eu me ria

Para o bom governo das empreitadas
de longo alcance em missão tão importante
não se faz bastante a mão
de ferro nem a visão
do mais ousado governante
é preciso saber usar espadas
mas para ficar em algum lugar
é preciso bem administrar
saber mudar com o quadrante
num mundo que se expande
onde só a arte mostra e ensina
está por trás e contamina
faz pensar melhor - e grande

Só a arte mostra o belo
lhe dá valor e dimensão
e a ciência pode fazê-lo
realiza o sonho com a razão

Arte e ciência são a fonte
de toda e qualquer sabedoria
e quando me perguntavam por que ria
ao zarpar olhando o horizonte
é por que sei como serão
grandes os homens que o futuro farão
como o homem do passado já fazia

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