Paris está voltando da pandemia, com gente à vontade nas ruas, embora ainda se apliquem restrições de máscara e certificado anti-covid em museus e outros estabelecimentos fechados. Porém, o país mantém o orgulho e a força econômica. Muitas lojas não apagam suas luzes mesmo de noite, quando fechada, e a cidade hoje volta a ter aquele brilho que é exemplo do que a liberdade é capaz de fazer.
Sim, porque apesar da onda conservadora que avançou nos últimos tempos, como no resto do mundo, o esplendor da França, que se vê nos cafés, nos mercados, na rua, vem da aplicação prática da sua fidelidade aos princípios da igualdade, liberdade e fraternidade - a palavra com que os franceses definem a tolerância, colocada como fundamento da democracia.
A França passou pelo terrorismo e estresse da sociedade global digital, mas sua base continua em pé. Foi a promoção do cidadão, com o desenvolvimento da educação e da cultura, forças basilares da sociedade e do Estado francês, que transformou o país numa grande potência - não apenas econômica como civilizacional.
Desde que decidiram deixar para trás os déspotas de todos os naipes, e buscaram implantar justiça social, os franceses mostraram que a cultura, a começar pelas ideias que fazem revoluções, é o maior patrimônio de um país - e uma riqueza que nem as epidemias podem abalar.
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